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“Diretrizes da Ação Evangelizadora da Arquidiocese de Montes Claros: o que mudou de lá para cá?”

Trilhando um verdadeiro caminho sinodal desde dezembro de 2019, em 14 de setembro de 2021 foram promulgadas as Diretrizes da Ação Evangelizadora da Arquidiocese de Montes Claros (DAEAMOC). Esse processo, feito com tamanha criatividade, devido às restrições impostas pela pandemia, pôde demonstrar o quanto nossa Arquidiocese desejava ser um espaço de escuta, aberto para que todos pudessem manifestar o seu sonho e compromisso “de fazer nossa Igreja ser mais acolhedora, participativa, missionária, servidora e samaritana” (DAEAMOC, p. 9). Tal estilo de elaboração, de certa forma, antecipou a proposta do Papa Francisco indicada para o Sínodo para a Sinodalidade, convocado por ele em 2021 e que será agora aplicado por nossa Conferência Episcopal (CNBB) na construção das novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE).

A partir de seu lançamento nas paróquias, realizado em 03 de outubro de 2021, ficou patente que o novo caminho que se descortinava era o caminho da comunhão. Tão logo encarregou-se de trabalhar a recepção das Diretrizes em todas as instâncias da Arquidiocese, contando, a partir de então, com o empenho dos ministros ordenados, consagrados e consagradas, leigos e leigas. Dedicação esta que exigiu de nossas paróquias e outras instâncias um planejamento preciso de aplicabilidade das Diretrizes no ano vindouro.

Mas, de lá para cá, o que mudou? Poderíamos cair na tentação de dizer que as Diretrizes, devido à Vacância de nossa Sé Arquidiocesana, caíram no esquecimento, mas seria um equívoco. Neste seu primeiro ano de vigência, várias realizações sinalizam os bons frutos que este caminho sinodal vem produzindo. Em 11 de dezembro de 2021 foi aprovado e em seguida publicado o Guia Arquidiocesano para os Conselhos Comunitário e Paroquial (CPC/CPP), e para o Conselho Econômico Paroquial (CEP), visando fortalecer a ação evangelizadora em todas as comunidades da Arquidiocese, à luz das Diretrizes.

Frente aos pilares e suas respectivas prioridades, percebem-se os frutos: na retomada dos Círculos Bíblicos; na formação, nos diversos âmbitos, para o laicato; na expansão do Curso de Teologia para leigos a diversas cidades do território arquidiocesano; na atenção à Iniciação à vida cristã; na valorização dos ministérios leigos; na expressiva atuação do Vicariato para a Ação Social; na organização do Conselho Missionário Arquidiocesano (COMIDI), e muitas outras ações que vêm demonstrando uma boa adesão ao “sonho de uma Igreja de Comunidades Eclesiais Missionárias a serviço do Evangelho da Vida” (DAEAMOC, p. 11).

Assim, como um organismo vivo que a Igreja é chamada a ser, podemos assegurar que nossa Igreja particular não se tornou uma realidade estática. O Espírito a tem conduzido neste tempo de Vacância, reforçando, ainda mais, o sentido da Unidade. A promessa de Nosso Senhor Jesus Cristo indica que não estamos sozinhos: “Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, ali estou eu no meio deles” (Mt 18,20). Oxalá se nesta nova etapa, após um ano de promulgação das nossas Diretrizes, produzamos ainda mais frutos, especialmente favorecendo a missão e a caridade (cf. DAEAMOC, p. 37).

 

Equipe Arquidiocese em Missão
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