“Acreditei, por isso falei”, lema episcopal de Dom José Alberto Moura.
São onze anos à frente do pastoreio da Arquidiocese de Montes Claros. São quase cinquenta como padre (47 anos). Quase trinta como bispo (28 anos) e 11 anos como Arcebispo. Até chegar por estas terras do Norte de Minas, passou por diversas cidades, Estados e morou em outros países, sempre em missão. Evangelizando e pastoreando, quando se tornou superior da sua ordem religiosa. Em seu currículo, traz a responsabilidade de ter sido o terceiro bispo de Uberlândia por 17 anos. Contribuiu de forma significativa com o desenvolvimento da região. Comprou uma rádio católica, levou a PUC para a cidade. Presidiu e participou de várias Comissões da CNBB, por último, a Comissão do Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso.
No próximo dia vinte e três deste mês, Dom José Alberto Moura completará 75 anos de vida. Para celebrar essa data especial, a Arquidiocese de Montes Claros, tem a alegria de convidar todos os fiéis para a Solene Celebração Eucarística, pelo 75º aniversário natalício do nosso pastor. A Missa será dia 22 de outubro / 18h30 na Catedral Nossa Senhora Aparecida. Quando celebrou Jubileu de Prata, 25 anos como Bispo, a Revista Clarão do Norte conversou com seus familiares. Leia abaixo, a matéria publicada na edição 03/ ano 01/ julho-agosto 2015.
HISTÓRIA: Natural de Ituiutaba no Triângulo Mineiro, o segundo Arcebispo Metropolitano da Arquidiocese de Montes Claros, Dom José Alberto Moura, CSS possui licenciatura em Pedagogia e especialização em Psicanálise Clínica (Distúrbios da Comunicação), Mestrado e Doutorado em Teologia. Mas, sua maior virtude está na condição como conduz o seu rebanho, sempre valorizando a vida, promovendo a solidariedade e semeando a paz entre o povo dessa Arquidiocese sertaneja, terra para a qual foi enviado na rica missão de evangelizar.
INÍCIO: Filho de Paterno Moura, natural de Campina Verde (MG) e Maria Marcelina de Jesus, de Ituiutaba, Dom José é o quarto filho do casal, que tiveram um total de oito filhos. Nascido na fazenda Campo Alegre, município de Ituiutaba, conviveu em uma família grande. Eram quatro meninos e quatro meninas. Pela ordem de nascimento se apresentam: Helena Thereza de Moura Carvalho, Corina Conceição de Moura Severino, Paulo Moura, José Alberto Moura, Tarcísio Moura, Stela Maria de Moura Derze, Dalva Maria de Moura Assis e Luís Natal de Moura.
INFÂNCIA/VOCAÇÃO: “José teve uma infância feliz ao lado de seus pais e irmãos. A família sempre foi unida e religiosa”. Conta uma das irmãs que a vocação de dom José aconteceu ainda criança, aos nove anos de idade. Dois fatos justificam sua afirmação: A primeira foi uma redação escolar da 3ª série primária em que afirmou seu desejo em ser padre. A segunda foi a chegada do religioso por nome Roberto, tido como santo” passando por nossa residência quando procurava assinantes para uma revista estigmatina, profetizou que o menino José seria padre”. Não só se tornou padre, como entrou para a Congregação dos Estigmatinos, pontuou a irmã.
FAMÍLIA: Dentro de casa sempre houve muito carinho e respeito por ele. Quando visita a família, é comum a alegria. Brincalhão como sempre, faz a festa de todos. Dom José, teve a felicidade de ver seus pais participarem de suas ordenações sacerdotal e episcopal.
ORDENAÇÃO EPISCOPAL: Quando tivemos notícias da sua ordenação para Bispo, ficamos eufóricos e agradecidos a Deus por esta graça especial. A cerimônia foi realizada em um ginásio de esportes, com a participação da comunidade católica, entusiasmada por ser ele, o 1º Bispo Ituiutabano. Depois foi nomeado para a cidade de Uberlândia. “Tadinho do Zé”, era assim que sua mãe se referia a ele quando ia comer uma receita que ele gostava e que o filho não estava perto. De acordo com os irmãos, dom José, dentro do possível, sempre que podia estava presente. Mesmo de longe, dava assistência espiritual, quando podia, a presencial também. Relatam que seus pais ficavam emocionados ao vê-lo chegar em casa. “Mamãe, acamada por mais de seis anos sem falar nem andar, sorria, quando o via chegar”, revelou.
ARCEBISPO DE MONTES CLAROS: Nossos pais já haviam falecido quando foi nomeado Arcebispo de Montes Claros. O nosso sentimento com relação a este novo fato, foi uma mistura de euforia e um pouco de tristeza em função da distância, pois, já havíamos acostumado com ele mais próximo de nós. Nas várias vezes que o visitamos em Montes Claros, nos encantou o acolhimento dessa gente boa, seu espírito religioso e humilde, que nos faz sentir que Dom José é amado e querido por todos.
IRMÃO ARCEBISPO: Ter um irmão Arcebispo é motivo de orgulho, uma dádiva inigualável de Deus. Ele sempre foi, e será nossa âncora, nosso anjo protetor. Nós sempre afirmamos em várias circunstâncias, que ele é muito abençoado e muito amado por Deus. Enfim, em qualquer dificuldade recorremos aos seus conselhos e suas orações.
SOBRE SUA CONGREGAÇÃO: A Congregação dos Sagrados Estigmas de Nosso Senhor Jesus Cristo (CSS), em latim: Congregatio a Sanctissimis Stigmatibus Domini Nostri Iesu Christi, é uma congregação religiosa fundada em 04 de novembro de 1816, por São Gaspar Bertoni, na cidade de Verona, no norte da Itália. A Espiritualidade de Padre Bertoni era de cunho inaciano, e ele pregou inúmeros sermões que foram agrupados pelos padres estigmatinos. E o carisma Estigmatino se identifica pelo espírito de comunhão de seus integrantes, como se fossem um só coração e uma só alma. Desempenham suas ações no campo missionário, inclinando-se ao serviço dos bispos nestas missões e à educação da juventude.
*Imagem de Arquivo.
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