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Educar é também uma ação divina

Vivenciando o terceiro ano vocacional no Brasil, somos chamados a deixar os nossos corações arder e colocar os nossos pés a caminho. Neste mês missionário somos enviados a assumir a nossa missão de batizados: “Ide da igreja local aos confins do mundo”. Precisamos nos deixar conduzir pelo exemplo de Maria, aquela que é missionária e formadora de Jesus Cristo, o educador por excelência.

O mês de outubro traz consigo temas relevantes que necessitamos repensar: o direito à vida daqueles que ainda não tiveram a oportunidade de ver a luz do dia, a celebração do dia das crianças e também do dia dos professores. Professores que são chamados à árdua missão de “educar”. Missão essa que muitas vezes é relegada às quatro paredes da sala de aula, local no qual chegam crianças, muitas vezes desprovidas da mais básica educação, que é papel das famílias, que sofrem com o relativismo cultural e são deixadas para o segundo ou terceiro plano, quando deveriam ser pensadas como nos ensinou São João Paulo II: “a Célula Mater da Sociedade” (cf. carta do Papa João Paulo II às famílias). E que, contradizendo o que canta o padre Zezinho, são constituídas em qualquer de repente.

O educador (professor) é chamado nesse contexto a deixar o seu coração arder de amor pela missão a ele confiada, colocando os seus pés a caminho com coragem e determinação, para também fazer arder nos corações de nossas crianças, adolescentes e jovens, a fé e a esperança de que só pela educação serão capazes de transformar a própria vida e a realidade da sociedade na qual estão inseridos.

É preciso que haja uma conscientização coletiva de que todos são chamados à missão de educar e que só com a participação de todos faremos com que a verdadeira liberdade aconteça, como nos ensina Jesus Cristo: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo, 8,32), verdade essa, adquirida com uma educação global.

No nosso sertão norte mineiro, é preciso reconhecer e valorizar o papel importantíssimo dos nossos professores e professoras que, com afinco, levam a esperança no rosto e na luta, não apenas por salários melhores, mas por uma educação de qualidade para todos, que dê dignidade ao nosso povo tão sofrido. Há um esforço e preocupação por parte do nosso arcebispo e da nossa arquidiocese em reestruturar a Pastoral da Educação para que, por meio dela, haja uma maior assistência e acompanhamento das nossas escolas e universidades, sendo presença do Cristo educador na vida de alunos e professores, sendo suporte e presença amiga, levando paz e esperança de dias melhores nesses ambientes que devem ser tratados como espaços de vida e de formação humana.

Aos nossos educadores, o agradecimento pela entrega e pela dedicação nessa nobre missão de levar esperança e abrir de olhos para um mundo melhor, em que todos tenham vez e voz. Parafraseando Leci Brandão: “Batam palmas pra eles, batam palmas pra eles, batam palmas pra eles que eles merecem”.

Diácono Edcássio Alves Correa
Professor de Ensino Religioso e Filosofia
Arquidiocese em Missão

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Arcebispo Metropolitano de Montes Claros (MG)

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