Comunicamos com pesar, o falecimento da Irmã Veerle, da Congregação das Irmãs do Sagrado Coração de Maria, no final da tarde desse sábado, 25 de maio. Nas redes sociais, muitos manifestos de carinho à religiosa, considerada por um grande número de pessoas, como a “mãe” da Santa Casa, pela dedicação e trabalho voluntário que realizou desde que ali começou sua doação aos enfermos e mulheres grávidas que chegavam para ter os bebês.
Atenção para os horários abaixo:
Velório: 8h na Capela do Colégio Imaculada, centro da cidade.
Missa de corpo presente: (Exéquias) 13h também na Capela do Colégio Imaculada
Sepultamento será logo após a missa. A religiosa será sepultada no Cemitério do Bonfim (Parte antiga)
QUEM FOI ELA! Há 51 anos no Brasil, Maria Juliana Wandekeybus, nome de batismo, fazia parte da Congregação do Sagrado Coração de Maria de Beerlar. Foram 57 anos de total entrega e doação transformados em amor ao próximo. Conhecida por todos como irmã Veerle, a religiosa dedicou toda a sua vida, integralmente, à Santa Casa desde que chegou ao Brasil no ano de 1968. Aos 82 anos de idade, Montes Claros se despede da irmã Veerle.
No real sentido da vocação religiosa, serviu de forma incondicional aos pacientes, sobretudo aos mais carentes, atuou de forma decisiva e significativa na assistência aos pacientes do hospital, principalmente, no setor de setor de pediatria. De voz firme, personalidade forte e sotaque que não negava sua pátria natal, a Bélgica, a religiosa tocou muitos corações. Evangelizou muitas pessoas pelo trabalho que desempenhava na instituição hospitalar.
Sobre a religiosa: Natural da cidade de Esseen, na Bélgica, Joana Maria Juliana Wandekeybus nasceu em 26 de novembro de 1937. Mas foi aos 21 anos de idade que ingressou na Congregação do Sagrado Coração de Maria. Depois de dois anos de noviciado, foi estudar enfermagem. Em seu coração, já manifestava o desejo de cuidar do próximo pela enfermidade. E então, por cinco anos trabalhou como enfermeira em um hospital na Bélgica até ser enviada ao Brasil.
BRASIL: Foi no dia nove de fevereiro do ano de 1968 que ela chegou ao Brasil. Veio para Montes Claros trabalhar na Santa Casa. Sempre feliz e realizada com a missão desempenhada, contava sempre com o apoio de familiares e amigos da Bélgica e Holanda, que enviavam roupas e materiais médico-hospitalares para auxiliar o trabalho no trato com os doentes. Ela se dedicava não só a parte assistencial, mas também cuidava da espiritualidade dos pacientes como voluntária da Pastoral da Saúde, distribuía a Comunhão aos doentes. Por meio dela, muitos conseguiam o benefício do sacramento da confissão e unção dos enfermos, pois, junto aos padres, intermediava. E, por último, ajudou a implantar a Capelania hospitalar.
Foto: Internet
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