Foi realizado na Casa de Nazaré, entre os dias 6 e 8 de setembro, o retiro anual dos diáconos permanentes e esposas da Arquidiocese de Montes Claros. O evento foi assessorado pelo padre Marcelo Carlos da Silva, pároco da igreja Nossa Senhora da Boa Viagem – Santuário Arquidiocesano da Adoração Perpétua – em Belo Horizonte. O provincial da Congregação Santíssimo Sacramento, religioso sacramentino com mais de 23 anos de caminhada, ficou encantado com o trabalho desenvolvido pelos diáconos na arquidiocese. “Vou procurar nosso arcebispo, em Belo Horizonte, e vou pedir formação para uma nova turma. No Santuário temos uma demanda pastoral muito grande. Achei bonito e interessante o testemunho dos diáconos da arquidiocese de Montes Claros. A paixão deles pela missão pastoral, pelo povo de Deus e principalmente pelas comunidades rurais, é sem dúvida, um trabalho que soma muito com os padres. Fique admirado como a Igreja local enriquece esse ministério dos diáconos permanentes“.
Padre Marcelo trouxe para o retiro a proposta temática, a partir do documento 109 da CNBB – (Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2019-2023). O documento propõe um projeto de evangelização utilizando a metáfora da casa e seus 4 pilares. Sendo eles: casa da palavra, casa do pão, casa da caridade e casa da missão. Dentro dos eixos da casa comum, trabalho e comunidades, o padre levou os diáconos e esposas à rezarem sobre essa missão da Igreja. Direcionou-os e estimulou-os à experiência orante e meditativa.
Ao ser perguntado sobre o que levaria na bagagem na viagem de volta, disse: “Levo o ardor desse povo do norte de Minas. Nós padres tínhamos que ter mais contato com os diáconos permanentes para entender como eles se desdobram entre família, trabalho e a missão pastoral. O diácono permanente é um dom para a vida da Igreja. Feliz a arqui(diocese) que tem o diácono permanente para ajudar na missão”.
E ao se despedir o religioso deixou uma mensagem àqueles que viverão o mês missionário extraordinário proposto pelo papa Francisco. “É preciso fazer da vida uma missão e não ter momentos de missão. Que sejamos uma igreja em estado de missão. No trânsito, que sejamos missionário promovendo o trânsito da paz. No meio ambiente – missionários da ecologia. No trabalho, missionário fiel na função que exercemos. É preciso sempre se coloca na presença de Cristo”, finalizou padre Marcelo.
Na arquidiocese de Montes Claros estão à serviço da missão, 44 diáconos permanentes.
Fotos do retiro enviadas pelo diácono Milton Ney
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***Viviane Carvalho – Jornalista / Assessora de Comunicação e Imprensa da Arquidiocese de Montes Claros – MG Contato: (38) 9905-1346 (38) 9 8423-8384 e-mail: [email protected]
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