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“Que maravilha é essa expressão de fé”, declara dom João Justino

Na rede social a conselheira da Paróquia São Judas Tadeu, Rose Alencar escreveu: É com um sentimento de imensa satisfação que chegamos ao término de mais uma festa de nosso glorioso padroeiro São Judas Tadeu.  Durante 10 dias vivemos um tempo de Graça: celebrando a fé, rezando nossa devoção, aprendendo a exercitar o papel de leigo, refletindo a nossa vida paroquial. A festa foi encerrada de maneira brilhante com a costumeira e tradicional procissão que atraiu uma multidão de fiéis devotos, percorrendo algumas ruas da cidade desde o pátio da Prefeitura até a Matriz de São Judas Tadeu. Culminou com a celebração da Santa Missa Campal presidida pelo nosso arcebispo coadjutor dom João Justino e concelebrada pelos padres: Brígido, Fernando, Paulo e Edilson. Serviram o presbitério os diáconos Paulo e Francisco, nossos grandes colaboradores . Diante da magnitude e êxito dessa grandiosa festa, só nos resta bradar aos quatro cantos: Obrigado, povo querido e guerreiro da Paróquia São Judas Tadeu! Obrigado, queridos visitantes! A cada um que colaborou com a nossa festa o nosso grande e sincero MUITO OBRIGADO. Que Deus lhes conceda a devida recompensa pela belíssima manifestação de apreço e carinho para com a nossa querida paróquia. Que São Judas Tadeu interceda por cada um, finalizou sua postagem.

No pátio da Paróquia, uma multidão que seguiu a procissão mesmo debaixo de chuva, ficou atenta às palavras acolhedoras e libertadoras do arcebispo que ao saudar a todos, demonstrou impressionado com a quantidade de devotos que ali professavam sua fé. “Que maravilha é essa expressão de fé! Quantos somos aqui, juntos nesta mesma fé, nesta mesma fraternidade que nasce do nosso batismo para em primeiro lugar, agradecer a Deus a graça de juntos celebrarmos a festa de São Judas Tadeu?”, indagou o pastor. “A você que veio celebrar conosco, a minha saudação fraterna, peço que a leve também para seus familiares essa mensagem de paz e fraternidade de nossa comunidade e de nossa Igreja”.

Ao falar do trecho lido do Evangelho de São Marcos naquela noite de 28 de outubro, dia de São Judas Tadeu, dom João explicou sobre a cura do cego de Jericó que ali, à margem do caminho por onde passava Jesus e seus discípulos, já aglomerada uma pequena multidão, Bartimeu grita e grita alto: “Jesus, Filho de Davi, tem piedade de mim!” Jesus ao ouvir o clamor de Bartimeu pergunta-lhe: “o que queres que eu te faça? “Mestre, quero ver de novo”.  Bartimeu sabe que havia manifestado um desejo que, até então, lhe parecia impossível; ao encontrar-se com Jesus, percebe ter no coração um pedido bem mais profundo: finalmente ele pode ver, não apenas o rosto das pessoas, a cor de uma flor, o sorriso de uma criança, o encanto da aurora ou o pôr-do-sol, mas, sobretudo, ver a própria existência, o sentido das coisas, da história, dos acontecimentos humanos e da vida, sob o ponto de vista justo e na direção certa.  Jesus não tocou os olhos turvos do cego; com grande delicadeza e profundo respeito, simplesmente pôs a fé daquele homem em evidência (“A tua fé te curou”). Assim, ilumina a fé de Bartimeu e o torna livre: “Vai!”  Jesus o ajuda a tomar consciência da própria fé. E tudo isso começou de um grito.

Nessa passagem explicada pelo arcebispo, podemos entender que o cego de Jericó, como ficou conhecido Bartimeu, nos ensina a ter personalidade e a buscar Jesus para além do apoio ou da oposição do ambiente. Ele desfaz-se daquilo que lhe traz segurança e recupera sua dignidade: “pôs-se de pé”. “Nós devemos estar atentos e prontos a seguir. Precisamos agir com o coração, coragem e disposição para caminhar, pede o arcebispo. “São Judas certamente presenciou esta cena”, disso dom Justino. “Todos, inclusive Judas, naquele momento entenderam que era preciso interromper o caminho para chamar Bartimeu porque Jesus convida. Os clamores dos outros são para serem ouvidos, muitos devotos de São Judas Tadeu dirigem ao santo das causas impossíveis seus clamores e sua intercessão por meio do Cristo, são atendidas. Ao sairmos daqui hoje sejamos comprometidos em cuidar para que nossa vida, nos passos de Jesus, como discípulos de Jesus, seja marcada pelo aprendizado de todos os dias, onde devemos fazer como Jesus fez para aprender com ele e com seus discípulos” encerrou dom Justino sua fala de onze minutos para uma multidão atenta aos ensinamentos do pastor.

De acordo com os organizadores aproximadamente 15mil pessoas acompanharam o encerramento do padroeiro da Paróquia São Judas Tadeu, comunidade elevada à condição de Paróquia há dois anos. Foi a primeira vez que dom João presidiu a Missa de Encerramento da festa do Santo das causas impossíveis em Montes Claros.

Fotos: Romilda Ferreira

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***Viviane Carvalho – Assessoria de Imprensa Arquidiocese de Montes Claros
Contatos: (38 )9905-1346 (38) 9 8423-8384 ou pelo e-mail: [email protected]

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