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Ressuscitou como disse, Aleluia!

A alegria da ressurreição do Cristo ecoa fortemente, em toda a Igreja, na oitava da Páscoa – tempo litúrgico em que se evidencia a importância do dia da Ressurreição, que continua a ser celebrado solenemente por oito dias. Nesse tempo, as leituras que a liturgia indica para cada dia mostram Jesus aparecendo à comunidade dos discípulos depois de ter ressuscitado e como a certeza da vida de Cristo, vencedor da cruz, vai reanimando os primeiros cristãos.

Alguns pensavam que o corpo de Jesus havia sido roubado do túmulo, mas Ele aparece aos discípulos e a certeza da ressurreição em seus corações ganhava cada vez mais força, de tal modo que a comunidade nascente tinha grande ânimo com a certeza da vitória da cruz. Desse modo, somos convidados a essa experiência com o Ressuscitado, que continua a Se apresentar a nós ao partir do Pão (Eucaristia) e por sua Palavra, além de tantas outras formas de presença perene na comunidade cristã.

Lembremos dos discípulos de Emaús, que fizeram um caminho com o Cristo. Passaram da tristeza pelos fatos trágicos da morte de Jesus à alegria de terem reconhecido Nosso Senhor quando Ele falava aos seus corações pelo caminho e lhes explicava as escrituras e, depois, ao partir o Pão. A alegria da Páscoa acontece em nossos corações quando, de fato, trilhamos esse caminho de proximidade com a Palavra de Deus e com a Eucaristia. O Cristo se oferece totalmente a nós todos os dias! Não caminhamos sós, mas com o Ressuscitado!

Algo importante que podemos lembrar neste Tempo Pascal é aquilo que Bento XVI dizia quanto à certeza da ressurreição: a certeza que temos da ressurreição de Jesus Cristo não vem do túmulo vazio, mas do testemunho dado pelos apóstolos depois da ressurreição. O Papa falava que essa certeza era tão forte nos apóstolos que eles, em sua grande maioria, foram capazes do martírio. Ou seja, ter a coragem do martírio não se justifica por uma mentira ou algo banal, mas por uma fé profunda e convicta na Verdade pela qual se oferece a própria vida, na plena certeza do céu, em martírio.

Muitos deram a própria vida pela fé. Hoje somos chamados a também entregarmos nossas vidas de algum modo a Deus, aumentando cada vez mais em nossos corações a certeza da ressurreição e do que isso significa em nossa caminhada cristã rumo ao céu. Que o testemunho de tantos nos impulsione, também, a sermos testemunhas da ressurreição e, assim, levarmos essa grande alegria por onde formos: “Ressuscitou como disse, Aleluia!”

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