Milhares de pessoas se reuniram na Praça da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição e São José, no centro da cidade, para participarem da Solenidade de Corpus Christi, na tarde dessa quinta-feira (20). A celebração foi presidida pelo arcebispo da arquidiocese de Montes Claros, dom João Justino de Medeiros Silva. Concelebraram com ele, os padres da região pastoral 2 da arquidiocese que compreendem as paróquias (Nossa Senhora da Conceição e São José, Catedral Nossa Senhora Aparecida, Santa Rita de Cássia, Sagrado Coração de Jesus e Nossa Senhora do Perpétuo Socorro).
Na homilia o arcebispo destacou a importância da solenidade celebrada: “Sintamos como irmãos ao redor da mesa do Senhor, que é a mesa da eucaristia. Jesus não foi tragado pela morte, Ele venceu por dentro, abraçando o mistério da cruz”.
Neste dia, continuou ele, celebramos a memória do Senhor – Jesus quis ficar entre nós e escolheu essa forma tão significativa do alimento. Todos nós sabemos o risco de desfalecer-se por não alimentar. Jesus se fez alimento. A vida espiritual pede a cada um de nós a proximidade com o Cristo eucarístico.
Entre algumas atenções para viver profundamente a fé – dom João indicou que a primeira a ser lembrada é a palavra de Deus. “Só podemos celebrar a eucaristia porque nos foi transmitido o rito eucarístico pela própria palavra do Pai. Se não tivéssemos as Sagradas Escrituras, como poderíamos fazer o mesmo? Não podemos dissociar a eucaristia da escuta da palavra. O filho de Deus é a palavra. O Verbo que se fez carne. Não subsiste a fé, se não recordamos as palavras do Senhor. Jesus vem como alimento a nós, na eucaristia.
Antes de finalizar, pontuou o pastor da Igreja Particular de Montes Claros, “Para existir a eucaristia, a Igreja pede a presença do sacerdote que preside a eucaristia. Só temos eucaristia se temos sacerdotes. Precisamos rezar pelas vocações”, pediu.
Enquanto a eucaristia só pode ser distribuída pelo clero e ou ministro ordenado, dom Justino lembra que a palavra não. Ela está ao alcance de todos. “O fiel não pode ter em casa o Sacrário com a eucaristia – mas, pode ter a palavra de Deus. E aconselhou a multidão que o ouvia para a prática da leitura diária da palavra. “A própria escuta da palavra deve promover comunhão entre nós. A eucaristia que tem a escuta da palavra nos remete também aos serviços dos irmãos”. E finalizou: “Essa solene celebração deve marcar em nosso coração – a importância de estar sempre na busca de uma compreensão integral da fé eucarística – a eucaristia nos remete a palavra, ao serviço, a comunhão e a solidariedade.
Logo depois da comunhão, os fiéis acompanharam em procissão, o Santíssimo Sacramento pelas ruas centrais, decoradas por voluntários e agentes de pastorais, organismos, grupos e movimentos. Ao chegar na Praça da Catedral a multidão tomou todo o espaço e ruas em volta da praça. Durante a benção, mãos ao alto e corações contritos, milhares de pessoas agradeciam, louvavam a Deus pelas graças recebidas e adoravam ao Santíssimo Sacramento elevado à multidão pelas mãos do arcebispo, dom João Justino de Medeiros Silva, debaixo de uma chuva de pétalas de rosas.
Depois da benção, dom Justino comentou que estará em Roma dia 29 de junho, dia de São Pedro e São Paulo, para receber das mãos do Papa Francisco, o Pálio – insígnia que o credencia como arcebispo de Montes Claros. “Esse pálio só tem sentido, porque estou aqui, como servidor dessa Igreja”, finalizou pedindo que o povo pudesse rezar por ele e por toda a arquidiocese para que a missão evangelizadora seja sempre exitosa.
Fotos: Kleysson Karlos / Pascom Matriz e Leny Barbosa/Pascom Arquidiocesana
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***Viviane Carvalho – Assessoria de Imprensa Arquidiocese de Montes Claros
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